No Realismo, os autores criticavam a sociedade que só agiam por interesse.Temos Machado de Assis, que em seu livro
" Dom Casmurro", revela que Capitu só se envolveu com Bentinho por interesse. E no livro "O Cortiço", De Aluísio de
Azevedo, as personagens agem pelo instinto e não se importam com o sentimento alheio.
Círculo Vicioso
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
- Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
que arde no eterno azul, como uma eterna vela !
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
- Pudesse eu copiar o transparente lume,
que, da grega coluna á gótica janela,
contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela !
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
- Misera ! tivesse eu aquela enorme, aquela
claridade imortal, que toda a luz resume !
Mas o sol, inclinando a rutila capela:
- Pesa-me esta brilhante aureola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?
Machado de Assis
Já o Parnasianismo é uma outra corrente do realismo, mas já não está mais preocupada em desmascarar a sociedade, e
sim viver " a arte pela arte", como Alberto de Oliveira, que descreve " como era lindo, que mimo aquele vaso chinês".
Velhice
Água do rio Letes, onde passas?
Venha a mim o teu curso benfazejo
Que sepulta alegrias ou desgraças
No mesmo esquecimento sem desejo.
Quero beber-te por contínuas taças...
E às horas do passado que revejo,
Pedir-te que as afogues e desfaças
Na carícia e na esmola do teu beijo! No Realismo, os autores criticavam a sociedade que só agiam por interesse.Temos Machado de Assis, que em seu livro
" Dom Casmurro", revela que Capitu só se envolveu com Bentinho por interesse. E no livro "O Cortiço", De Aluísio de
Azevedo, as personagens agem pelo instinto e não se importam com o sentimento alheio.
Já o Parnasianismo é uma outra corrente do realismo, mas já não está mais preocupada em desmascarar a sociedade, e
sim viver " a arte pela arte", como Alberto de Oliveira, que descreve " como era lindo, que mimo aquele vaso chinês".
Exemplos:
Círculo Vicioso
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
- Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
que arde no eterno azul, como uma eterna vela !
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
- Pudesse eu copiar o transparente lume,
que, da grega coluna á gótica janela,
contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela !
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
- Misera ! tivesse eu aquela enorme, aquela
claridade imortal, que toda a luz resume !
Mas o sol, inclinando a rutila capela:
- Pesa-me esta brilhante aureola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?
Machado de Assis
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