A partir das grandes revoluções do século XIX, é que surgem os partidos de esquerda onde as mulheres encontram espaço para as manifestações. Os partidos precisavam de mais colaboradores e as mulheres precisavam de um espaço para manifestar as reivindicações, como por exemplo, o direito ao voto, a instauração do casamento civil e a legislação do divórcio.
No século XIX, com a revolução industrial, o número de mulheres empregadas aumenta significativamente, porém a diferença salarial entre os sexos continua, com a justificativa de que as mulheres teriam quem as sustentasse.
A mulher tinha que entender que a única forma de ter uma vida fácil e respeitável era através do casamento, logo, ela dependia de uma boa aparência ao gosto masculino. Permanecer solteira era considerado uma desgraça e aos trinta anos uma mulher que não fosse casada era chamada de velha solteirona. Os pais acreditavam que uma educação séria para suas filhas era algo supérfluo: modos e música seriam o suficiente para elas, e nenhum exame público (para escola) aceitava candidatos do sexo feminino.
Em 1857 a lei do divórcio foi aprovada, sendo uma lei desvantajosa para as mulheres em relação aos homens. De acordo com essa lei, um homem poderia obter a dissolução de seu casamento se ele pudesse provar um ato de infidelidade de sua esposa; porém uma mulher não poderia desfazer seu casamento a não ser que pudesse provar que seu marido fosse culpado não apenas de infidelidade, mas também de crueldade.
Em 1893 a Nova Zelândia foi primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, em 1918, a Alemanha e o Reino Unido permitem o voto feminino, que só chegaria à França, à Itália e ao Japão em 1945.
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